ATENDIMENTO DE QUALIDADE

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

MUITA CALMA NESSA HORA!

NEYMAR AINDA NÃO É MESSI!
Atuação destaca do brasileiro na temporada, título e artilharia da Champions já despertam emoções de endeusamento do jogador.

Neymar foi fantástico; foi mortal; foi decisivo! É tudo verdade! O brasileiro fechou a Champions League. Fez o gol do título; da artilharia; que coroou uma temporada magnífica na qual justificou cada centavo que o clube investiu em sua contratação (embora, ninguém saiba exatamente quantos) e tornou-se uma das principais peças da engrenagem desse trator catalão. Ah, como queremos ver esse Neymar envergando a dez da amarelinha... Todavia, convém um pouco de calma no processo deflagrado por parte da imprensa e dos fãs do ex santista de endeusamento do craque. Neymar foi fantástico, mas, o Barcelona ainda é Messi mais dez. É claro que muitos vão entortar o bico, entretanto, ninguém foi mais genial - mais uma vez - do que o argentino. Parece estar numa categoria diferenciada; e parece estar sozinho nesta categoria. Quando atua como fez nesta temporada é simplesmente incomparável, um verdadeiro monstro! Outros vão lembrar que precisa vencer com a camisa da seleção Argentina; é verdade! E mais alguém pode questionar que, ao compará-lo com Maradona comete-se o equívoco de desconsiderar que "El Pibe" foi o melhor jogando contra Platini, Boniek, Rummenigge, Zico,etc. Todos em plena atividade. Também é muito verdade! Mas, assim como diminuir o nível de um Michael Schumacher porque não correu ao mesmo tempo contra Prost, Mansel, Lauda, Piquet e Senna, todos no mesmo grid ao mesmo tempo, seria um "erro forçado" reduzir o que Messi faz em campo. 
Torcemos para que o processo evolutivo de nosso melhor jogador continue com curva ascendente. Que, logo, logo, possamos celebrar a plenos pulmões que o melhor jogador do mundo é brasileiro, mas, aí, só o próprio Neymar Jr. é quem vai poder escrever, dentro de campo, esta nova história. Por hora, comprova que já é uma realidade no melhor futebol do mundo, um destaque e uma das principais peças da Champions e do melhor time do planeta, mas, o Barcelona ainda é Messi e mais dez.

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Vitória do time de Dunga contra o México. Faltaram algumas das principais estrelas de ambo os lados, mas, valeu. O treinador gaúcho, eterno capitão da amarelinha, já mostrou que não costuma perder comandando a seleção e tem em seu breve currículo como treinador do Brasil resultados positivos contra os principais selecionados do planeta, o que leva a crer que fará um bom trabalho nesta sua segunda passagem pela Granja Comary. O primeiro grande desafio é recolocar a seleção em seu devido lugar no cenário mundial, depois do vexame do Mineirazzo, era preciso a chegada de alguém que pudesse levantar o moral da equipe, da torcida, do país. E a escolha talvez não pudesse ser melhor. Os números derrubam os defensores da experiência na função, poucos tem um currículo tão vitorioso quanto Dunga. Caiu numa Copa do Mundo, mas, caiu para um time de respeito numa circunstância daquelas que costumamos classificar de "a bola pune", quando teve o domínio da partida e depois acabou sucumbindo a erros individuais. De negativo, talvez, a forma como lidava com a imprensa - reconhecida como equivocada pelo próprio. No afã de acabar com o oba-oba que sempre cerca a seleção e num certo confronto contra a "exclusividade Global", acabou trocando os pés pelas mãos e isso atrapalhou a caminhada. Agora, aparentemente mais maduro para lidar com a situação, reassume com missão que poderia ser ingrata não fosse ele o cara exato para recebê-la. O episódio Afonso - quando foi claramente obrigado a convocar um jogador tecnicamente questionável apenas para possibilitar sua venda ao mercado inglês - também não deve se repetir. Destarte, o que teremos será um Dunga numa versão muito melhor. E a amarelinha vai sacudindo a poeira e dando a volta por cima.

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De quem foi a brilhante ideia de transformar os árbitros brasileiros em intocáveis deuses do Olimpo? Quando chegarmos às fases decisivas do brasileirão os Frankensteins estarão fora de controle.
   

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