ATENDIMENTO DE QUALIDADE

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sexta-feira, 24 de julho de 2015

CORRA QUE O GOLEIRO VEM AÍ!!!

JOGANDO COM O INIMIGO
Festival de lambanças do goleiro Busatto tem chuteira no rosto de um zagueiro, soco em outro e falha bizarra no terceiro gol vascaíno.

Festival de horrores! Ser zagueiro do América de Natal nos dias de hoje é uma das profissões mais perigosas do momento, afinal de contas, implica jogar ao lado do goleiro Gustavo Busatto. As saídas de gol do nobre arqueiro aterrorizaram seus companheiros de sistema defensivo. Numa, por muito pouco ele não forçou o zagueiro Cleber a fazer um transplante de face. Na indecisão do colega, achou por bem avançar para resolver o lance e enfiou a chuteira na cara do pobre Cleber. Na outra, errou o tempo da bola e acertou um direto na lata do outro companheiro de cozinha. Resumo da ópera, em apenas um jogo e alguns minutos ele quase abateu toda a zaga do Mequinha natalense. Para fechar a conta, em mais uma saída fantástica, quando o jogo estava empatado em 2 a 2, passou pela bola e deixou o caminho livre para o terceiro gol vascaíno.  Dizem as más línguas que na federação potiguar estuda-se uma mudança para pagamento de insalubridade para quem se habilitar a compor zaga com goleirão Busatto. Que maldade!

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Sejamos sinceros, o Inter chegou longe na Libertadores. Tá, eu sei que muitos colorados vão torcer o nariz e fazer beicinho - não é tão simples digerir uma eliminação, mas, a  verdade é que o Tigres do México é muito mais time. Não precisou fazer nenhum grande esforço pra vencer uma partida na qual foi melhor em todo o tempo e não foi ameaçado em nenhum momento. Ah, alguns vão dizer, mas se o Inter tivesse feito um gol no final do jogo...  Sim! Claro! Mas, se a camisa do colorado não fosse encarnada, mas, azul, preta e branca, não seria campeão de tudo e passaria a ser imortal.  Temos nos equivocado, em especial a imprensa esportiva gaúcha, na análise mais equilibrada de alguns eventos como a convocação do garoto Geferson (ou jeferson, sei lá) para a seleção brasileira, celebrada como se fosse a certificação de que se tratava de um lateral fantástico.  Esquecemos que há muito ser um jogador "fantástico" deixou de ser critério para as escalações (vide o caso Afonso). Ainda na tarde da última quarta feira alguns colegas estavam projetando como seria a "invasão" da torcida colorada à Buenos Aires. Dizia ainda o colega da principal rádio FM do Rio Grande do Sul, que havia demonstrações de ufanismo pelos torcedores mexicanos. Ora, restavam ainda quase três horas para o início da partida, de onde vinham mesmo as demonstrações de ufanismo? Deu o que tinha que dar.  Venceu o melhor time. Não melhor no jogo, mas, melhor no torneio, com uma campanha mais consistente, não por acaso fizeram o segundo jogo decisivo em casa, e todos sabiam que o gol marcado no Beira Rio era um golpe muito forte no Internacional. 
Infelizmente o Internacional foi desclassificado. A equipe jogou mal e seu apaixonado torcedor - e todos os torcedores que torciam pela vitória de uma equipe brasileira - não poderão  celebrar mais um título de expressão continental para o futebol brasileiro.
Felizmente o Internacional foi desclassificado. O futebol nacional vem se notabilizando pela formação de equipes de qualidade questionável, priorizando a "brutamontização" do esporte, aliada à priorização das questões financeiras (para o bem ou para o mal). Então, uma derrota é sempre uma chance de reflexão, re análise e retomada de rumo para um futebol que já foi o melhor do planeta e agora sofre, inclusive com recentes vexames como a própria eliminação colorada diante do inexpressívo Mazembe, a do Atlético mineiro para o Raja Casablanca, ou ainda a coça que o Santos de Neymar tomou do Barcelona na final do Mundial.  Não há, entre os principais times da Terra, um único jogador brasileiro que seja a estrela principal do elenco no qual está inserido, e isso, para quem já teve o "Rei de Roma" e o "Atleta do Século" é triste, muito triste.  
A eliminação da Libertadores foi dolorosa, mas, será muito pior se dela não conseguirmos tirar nenhuma lição.

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Virada com um jogador a menos durante 70 minutos da partida e eliminação no Pan Americano de Toronto. Assim terminou a trajetória da seleção brasileira na competição depois de ser derrotada pelos uruguaios por 2 a 1. Sei não, o futuro nos reserva...

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