ATENDIMENTO DE QUALIDADE

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domingo, 19 de julho de 2015

ADEUS GHIGGIA!

MORRE GHIGGHIA!
Carrasco do Brasil na Copa de 50 não resistiu a ataque cardíaco e faleceu na última sexta feira. Tinha 88 anos.

O silêncio ensurdecedor, o grito que corre pra dentro do coração...   ...Maracanazzo!! Assim foi em 16 de julho de 1950. Diante de uma nação que reafirmava nos campos de futebol a ânsia de crescimento que buscava fora dele. Terminara a segunda Grande Guerra e a competição idealizada para unir os povos voltava a ser realizada depois de 12 longos anos. Construiu-se um palco novo, à altura da importância do evento e eram mais de duzentos mil os convidados de honra. Tudo pronto para que no Brasil recomeçasse uma aula para a humanidade, de como as nações poderiam "combater" em paz; vencer sem que o outro necessitasse ser destruído ou ser subjugado. Bem, tinha-se a certeza que os uruguaios, bicampeões olímpicos e os primeiros campeões mundiais estavam de acordo e não estragariam a festa de um novo campeão, e, melhor ainda, seriam os adversários ideias, valorizando demais a conquista do mais novo membro do clube. Esqueceram de combinar com Ghiggia!
Aos trinta e quatro minutos do segundo tempo da partida o bravo Ghiggia silenciou o Coliseu verde e amarelo. O coração, acelerado enquanto o atleta celeste conduzia a bola, parou por um breve instante, aquele em que troca o módulo apreensão pelo módulo decepção do não acredito; os olhos, paralisados em estado de choque, denunciavam a parada simultânea de duzentos mil corações. Não podia ser possível! Esqueceram de combinar com Ghiggia?
E, como a zombar eternamente de nós, o herói da conquista, o Davi que derrotou o Golias de concreto, o libertador que fez do Uruguai, ao menos por um dia, a nação mais importante e poderosa do continente, do mundo, decidiu re-eternizar o dia 16 de julho.
É muito provável que sem o Maracanazzo não tivéssemos sido penta campeões mundias e que aquele episódio (perguntem ao Zagallo) seja o verdadeiro marco da história do futebol brasileiro. Isto, devemos a Ghiggia.
Descanse em paz este herói do futebol mundial. Ghiggia não morreu, pois, isso já mais seria possível.

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