O FAIR PLAY TAMBÉM PRECISA DE FAIR PLAY
Polêmica no final do jogo entre Flamengo e Sport no Maracanã reacende discussão sobre o chamado "jogo limpo" no futebol.
inal de jogo no Maracanã, a torcida comemora o gol rubro negro que evitou o que seria a segunda derrota consecutiva em duas rodadas do campeonato brasileiro; jogadores saem de campo "aliviados" por terem diminuído a decepção com uma equipe da qual se espera muito mais do que tem apresentado. Do outro lado do campo revolta! O meia Diego Souza, que terminou a partida como goleiro, substituindo o titular que lesionou o ombro, saiu cuspindo marimbondos com a atitude "antidesportiva" do rubro negro carioca. Qual atitude?
O atleta Élber "sente" câimbras e cai no gramado; levanta-se e volta a desabar. O "goleiro" Diego Souza lança a bola pra linha lateral e na cobrança os jogadores do Flamengo decidem não devolver a "gentileza"; trocam passes na entrada da área do time pernambucano e 46 segundos depois o arremate fatal; gol! Golaço do meia Éverton! Alívio pro time da Gávea. Castigo merecido ao Sport.
Ora, estava mais do que claro que as dores sentidas pelo atleta do Leão eram providenciais e àquela altura do jogo serviam ao propósito de gastar o tempo e impedir que algo pudesse atrapalhar a vitória construída ao longo dos minutos anteriores. A isto podemos chamar "Fair Play"? Claro que não!
A "malandragem" custou caro e a vitória, que poderia ter sido confirmada com o empenho - jogando - da equipe escapou por entre os ensaboados dedos da esperteza. Não tinha mesmo o Flamengo que devolver a bola naquela circunstância, a não ser que decidisse premiar a "inteligência" do adversário. A jogada final poderia não ter dado em nada, mas, deu uma tremenda lição aos "sagazes" pernambucanos.
Ah, uma dica final: devemos considerar seriamente a ideia de jamais contar com o atleta Diego Souza para tratar de uma palestra cujo assunto seja... ...FAIR PLAY!
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