ATENDIMENTO DE QUALIDADE

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

CRUZEIRO VENCE E SAI NA FRENTE!

UMA NOITE SEM SUSTOS
Raposa vencem no Monumental e traz uma vantagem enorme para a decisão em casa. Guarani vence o Racing e agora vai para a Argentina com o regulamento debaixo do braço

   Numa noite em que o Cruzeiro foi mais Cruzeiro do que nunca a equipe do treinador Marcelo Oliveira mostrou um padrão que tem se concretizado nos jogos da celeste mineira nos três últimos anos, deu bobeira pros caras já era!  Numa noite em que o Monumental foi monumental como sempre, as arquibancadas lotadas faziam a sua parte e exerciam uma enorme pressão sobre o time brasileiro. Numa noite em que o River Plate foi mais River Plate do que nunca. Obviamente não estou falando a história gloriosa do clube argentino que é umas das grandes referências do futebol sulamericano, mas, do River Plate desta edição da Libertadore, que venceu apenas uma partida na fase de grupo, que se classificou com sete pontos a menos que o primeiro colocado, que foi o pior entre os segundos colocados e que acabou classificado para esta fase da competição depois de uma lambança monumental da torcida do Boca Juniors no jogo de volta das oitavas que culminou com a eliminação dos xeneizes da competição. Tá, é verdade que os Milionários tinham vencido a primeira partida e já tinha jogado três quartos do confronto, mas, sabemos que 45 minutos na Bombonera, em jogo de Libertadores, duram sempre uma eternidade. Fato é, o gol de Marquinhos fez o Cruzeiro dar um passo largo rumo às semifinais do torneio.
     Na outra ponta da disputa o Guarani do Paraguai foi mais Guarani do que nunca e venceu o jogo de ida contra o Racing da Argentina, agora, a exemplo do que fez contra o Corinthians, viaja com o regulamento debaixo do braço e deve, em terras portenhas, colocar em prática o bom e velho ferrolho que procura pressionar o adversário, para quem a obrigatoriedade da fazer gols e o passar do tempo constituem uma química de um produto suicída, e, se possível, aproveitar as oportunidades de um bote perfeito pra matar o jogo e colocar a surpreendente equipe paraguaia na semifinal.

MUDANÇAS DE TREINADOR E TÍTULO SÃO INCOMPATÍVEIS

      Neste começo de brasileirão ao menos três grandes clubes já trocaram seus comandos, o Fluminense, que demitiu Ricardo Drubscky e trouxe Enderson Moreira, o Grêmio que mandou embora Luis Felipe Scolari e que ainda não definiu seus substituto e podemos acrescentar o São Paulo, cujos problemas de saúde física do treinador e técnica do time levaram à saída de Muricy Ramalho. Bem, então, aqui vai uma péssima notícia para os torcedores destas equipes: desde 2009, quando o ex jogador Andrade assumiu o Flamengo no meio da competição e sagrou-se hexacampeão pelo rubro negro da Gávea, nenhum dos campeões do certame nacional efetuou mudanças em seus comando técnicos.  O Fluminense, de Muricy Ramalho e Abel Braga, respectivamente nos anos de 2010 e 2012; o Corinthians em 2011 e o Cruzeiro, no biênio 2013-14 conquistaram seus títulos tendo como uma de suas principais características a manutenção de seus treinadores. Pena para nós torcedores que os dirigentes ainda sejam adeptos da fórmula mais manjada e mais fracassada quando o assunto é o mal desempenho em campo: troca-se o comandante, seja este bom ou ruim, e mantém-se a tropa, normalmente deficiente nestas ocasições.
           Aos apaixonados torcedores dos "Três Tricolores", resta torcer pela quebra deste "tabu".

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